Olhares sobre o ESC2017: Islândia


Islândia
Intérprete(s): Svala
Tema: Paper



Cláudio Rodrigues - Alerta "dark horse"! Depois do trambulhão de 2016, em que todos esperavam a qualificação, a Islândia volta à carga com uma balada eletrónica e uma intérprete que encanta com o seu timbre. Svala é algo de “Aminata meets Lady Gaga”, em que o seu estilo extravagante se confunde com um poema profundo. E então a estrofe “drawing every bit of my truth/colour me in with your blue”, é algo que não se vê todos os dias numa canção eurovisiva.  Svala apenas terá de melhorar a pronúncia do seu inglês para assegurar uma qualificação fácil, que não a consegue há já 3 anos.

12 pontos

Hugo Sepúlveda - Svala e Paper são das minhas preferidas do ano! A Islândia traz-nos uma música pop eletrónica bastante moderna e, a meu ver, das melhores apostas islandesas dos últimos anos. Svala tem uma grande voz, bem como uma presença de palco muito boa! Gosto da letra, tem um cariz pessoal e é mais do que um mero dilema amoroso como é vulgarmente caracterizada, é sobre ansiedade e a relação com ela mesma, bem como os seus “demónios”. Espero que surpreenda em Kiev mas, infelizmente, penso que a Islândia se encontra na "borderline" e não sei se chegará à final!

8 pontos

Joana Martins - Achei o vídeo demasiado "frio", assim como a expressão facial da cantora. A música não tem qualquer sentido.

3 pontos

João Diogo - A Islândia teve, este ano, uma final nacional bastante fraca, mas escolheu a melhor opção possível. Paper é um pop contemporâneo que se distingue de todos os outros em competição. Tem algo único que cativa, mas precisa de uma apresentação em palco diferente. A Svala já tem muitos anos de carreira e essa experiência poderá ser fundamental em Kiev. Espero sinceramente ver a Islândia na grande final. 

8 pontos

Nuno Carrilho - Tanta parra e tão pouca uva: é o que tenho a dizer da proposta da Islândia deste ano. Depois do desaire do ano passado, não me admiro que o país volte a ficar de fora dos finalistas apesar de todo o burburim em torno da canção. Banal e um tanto sem sal... acho mesmo que a única grande qualidade é a vocalista escolhida. Já vimos a Islandia a fazer muito melhor... mas muito melhor mesmo!

6 pontos

Patrícia Gargaté - Apesar de reconhecer a qualidade desta música tenho algum receio que o efeito na Eurovisão seja o mesmo que no meu dia-a-dia, simplesmente é daquelas que quando começa faz-me mudar. Tem uma sonoridade moderna e fresca, mas dá a sensação que falta algo, espero que a performance em palco faça com que a música se destaque... pois está claramente a precisar. 

6 pontos

Pedro Lopes - Votei na Svala e em Paper na altura dos olhares sobre as finais nacionais. Sem dúvida que terá sido a melhor escolha da Islândia para a competição. Agora, e depois de todas as canções alinhadas, esta é a proposta que mais dúvidas me deixa. Se o ano passado era garantido o apuramento (depois falhado) de Greta, que esperar deste ano? Sem dúvida que a proposta é bastante arrojada, a lembrar uns ares de “Madonna”, o que poderá beneficiar, ou então não.

7 pontos

Ruben Ameixa - Acho esta música meio sem jeito e um tanto ou quanto enjoativa e banal. Tal como as mãos dela no vídeo oficial, "mother of god". Não faço a menor ideia se isto pode resultar. Talvez.

2 pontos

Tiago Ribeiro - Considero a música da Islândia uma das mais “outside the box” deste ano. É uma música agradável de se ouvir, mas nada mais. Acho que numa semifinal tão forte pode ficar esquecida se não tiver uma boa performance em palco. Tal como no caso da Albânia, prevejo e desejo que não passe da semifinal, todavia, devido à particularidade da música, esta pode vir a surpreender se os astros estiverem todos alinhados no dia 9.

4 pontos




2 comentários:

  1. É a primeira vez que vejo este vídeo e a minha opinião é a de que esta canção será digna de ficar a meio caminho. Vozes de cigarras irritam o meu canal auditivo.A minha pontuação: 0 pontos.

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  2. Das músicas que mais gosto deste Eurovisão e não sei por que, por exemplo, em comparação com a da Estónia, não agrada tanto. Penso até que, juntamente com a música da Noruega, tem dos refrães mais memoráveis à primeira audição. Espero que passe à final.

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