Olhares sobre o ESC2016: Alemanha



Alemanha
Intérprete(s): Jamie-Lee
Tema: Ghost



André Moreira - Comercial, agradável, refrão que fica na cabeça e uma boa voz – isto completa uma proposta muito competente vinda da Alemanha. A intérprete tem uma voz muito doce, no entanto não é muito dinâmica. Tudo se resume somente ao seu dress-code e à boa voz… falta algo mais! A artista tem de apostar mais na sua dinâmica para ir mais longe – acredito que o vai fazer. Parece-me que Alemanha poderá conquistar um TOP 15 com relativa facilidade … e quiçá não poderemos já pensar num TOP 10.

8 pontos


André Pereira - Ao menos este ano não houve injustiças! Excelente canção! Alemanha a querer pôr o resultado do ano passado no lixo, e vai conseguir pois este ano se não ganha não fica muito longe disso. Gosto da letra, do instrumental e também da voz de Jamie-Lee!

12 pontos



Daniel Fidalgo - A canção fala sobre a ligação emocional que permanece entre duas pessoas, mesmo depois da ligação física ser interrompida. Jamie-Lee possui o estilo mais característico dentro dos intérpretes dessa edição, com influências japonesas, e, simultaneamente, é a intérprete mais jovem a concurso. Gosto muito deste mid-tempo e da atmosfera melancólia que se cria em torno da aura da canção. É uma lufada de ar fresco no meio de tantas canções menos originais. Espero sinceramente que a Europa vote nesta aposta e espero não ver novamente o país onde nasci nas posições menos desejadas.

10 pontos


Fabiana Silva - Adoro “Ghost” desde seu lançamento, ou seja, pouco mais de um mês antes dela virar concorrente da final nacional. O contraste entre a melodia sombria e o vocal doce me intriga e a produção é bastante profissional, ainda que falte um pouco de dinâmica no arranjo. O que me incomoda, no entanto, é o figurino exagerado de Jamie-Lee, que não combina em nada com a temática da canção. Vejo para a jovem vencedora do The Voice quase o mesmo futuro de Ann Sophie: um resultado pobre, que não condiz muito com a qualidade do tema e da intérprete; claro que não será um zero, pois o novo sistema de votação não permitirá tal coisa.

8 pontos


Hugo Sepúlveda - A Alemanha volta à competição com Ghost, uma música que surge como mais uma entre muitas, contudo aos poucos vai-nos envolvendo e vai perdurando sem ser esquecida - especialmente o refrão. A leve batida só ajuda a que fiquemos pelo menos a trauteá-la. Jamie-Lee traz-nos um estilo um pouco mais diferente a todos os níveis, musical, quer nas suas roupas e isso reflecte-se directamente na sua atuação. A música possui um instrumental moderno e comercial, que facilmente se ouviria na rádio hoje em dia. Mesmo que a música seja sobre algo recorrente, a letra está bem estruturada e construída. Vocalmente, Jamie-Lee não parece ter uma voz potente, todavia tem um timbre um pouco distinto, que se adequa muito bem à música. É só de realçar que precisa de trabalhar um pouco a sua insegurança em palco. Cada detalhe da entrada alemã resulta e funciona como um todo, por isso penso que consiga surpreender e até ter algum destaque.

8 pontos


João Diogo - As músicas alemãs têm sido um pouco incompreendidas na Eurovisão, e prova disso são os muito injustos 0 pontos do ano passado. Este ano, o país decidiu fazer uma final nacional à última da hora e escolher Jamie-Lee com Ghost: há males que vêm por bem. É um tema muito atual, moderno e diferente de todos os outros, o que é muito bom. A Jamie-Lee parece dar bem conta do recado, mudava apenas o figurino à k-pop. A minha preocupação com a proposta alemã é que passe completamente despercebida. É um pouco flat e se não tiver uma apresentação em palco que a faça ganhar vida poderá cair no esquecimento.

8 pontos

Nelson Costa - Gostei muito da canção, da performance e do look de Jamie-Lee Krievitz quando ganhou o “festival da canção da Alemanha”. Contudo, à medida que o tempo foi passando, esta participação começou a ficar para segundo e terceiro planos, muito à conta de nenhuma promoção feita desde então, bem como de outras canções bem mais fortes nesta Eurovisão. Jamie-Lee tem uma imagem que a fazem confundir com um boneco animado, isso pode-lhe dar uns pontos extra… ou então ir parar ao “Barbara Dex Award”.

6 pontos

Patrícia Gargaté - Tudo neste tema me parece sem sal. Desde a letra, instrumental, performance até à própria cantora. A Alemanha, a par de outros países, parece esforçar-se pouco, mais uma vez. Não é a roupa espalhafatosa que vai ajudar, pelo contrário. Eu acredito que a intenção fosse a melhor ao escolher este tema mas foi algo que saiu mesmo ao lado, no contexto do concurso. Dica para Estocolmo : tentar melhorar um pouco a performance ao vivo e a roupa!

5 pontos

Pedro Fernandes - Confesso que nunca tinha ouvido a canção alemã e não vejo nada de especial nesta canção. Se "Black Smoke" ficou em último lugar, injustamente, então pode muito bem acontecer com esta, apesar de achar que também não merece essa sorte. Antevejo um lugar no lado direito da tabela.

5 pontos

Rui Ramos - A Alemanha a querer provar que ir à missa duas vezes não é pecado. Pecado foram os zero pontos na edição passada! Gosto imenso deste 'Ghost', do mistério que é criado no instrumental e em palco e da voz peculiar de Jamie-Lee. É necessária uma renovação no palco do ESC e a Alemanha pretende ajudar neste campo. Receio que o caminho acabe por ser o mesmo de Ann Sophie com o seu 'Black Smoke' mas espero que não!

6 pontos

Sérgio Rego - Depois do desastre injusto que foi a classificação da canção alemã do ano passado ("Black Smoke"), a Alemanha volta a enviar uma cantora com uma canção midtempo. Aparentemente Jamie-Lee Kriewitz é fanática por K-pop (pop coreano), daí o seu visual excêntrico. Esta canção "Ghost" é bastante agradável de se ouvir com uma produção musical bem actual. O problema é que corre o risco de ser esquecida numa final que se adivinha forte e competitiva. Espero que a Alemanha não fique com 0 pontos. Da minha parte, dou...

7 pontos


Total: 83 pontos

2 comentários:

  1. Já não aguento estas vozes com tantos vibrados, a miúda ainda por cima desafina e a música não é nada de outro mundo. Se uma música não me diverte é porque lhe falta sal, o tempero, a graça. Acho a participação da Alemanha muito pobre. Dou 0 pontos, com muita pena minha, porque em tempos apresentou muito boas canções. Estou a lembrar-me da última vez em que este big apresentou uma peça digna desse perfil, foi há quatro anos, chamava-se Standing Still e era interpretada pelo jovem do barrete, Roman Lob.

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  2. Black Smoke não merecia, de todo, os null points. E esta também não merece, mas considero-a inferior à canção do ano passado. Dou 5 pontos e até acredito que alcance um bom lugar na final.

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