Olhares sobre o ESC2014: Reino Unido

Intérprete(s): Molly Smitten-Downes
Canção: Children Of The Universe



André Moreira:
Uma das minhas preferidas. "Children Of The Universe" é magistralmente bem apresentada ao vivo e é a proposta que melhor utiliza os coros. A versão ao vivo é muito superior à versão estúdio, o que é uma raridade na eurovisão. Espero que a este país seja dada justiça este ano. Molly canta muito bem, tem uma imagem muito agradável e esta música que tem tanto de estilo pop como alternativo resultará na perfeição na eurovisão. Seria um ótimo país para atuar em último lugar... o "power to the people" fica na cabeça e é ótimo para terminar um desfile de músicas. Acredito que este país atingirá um TOP 3 não acreditando, eu, na sua vitória. 

12 pontos 

Eurico Alves: Eu ainda não percebi o porquê desta música ser tão idolatrada. Gosto bem mais da canção da Irlanda do que desta proposta que me parece não ter nada de outro mundo para que tanto gostem dela; sim o início é prometedor e espectantes mas o refrão não tem força e desvanece.Não acredite que consiga ganhar, mas não me admirava nada que isso acontecesse, além de gostar de ver o ESC regressar a terras de sua Majestade.

6 pontos

Fabiana Silva: Sueco demais para o meu gosto, por isso os eurofãs adoraram tanto as crianças do universo de Molly. É uma música que, por mais que eu escute e tente gostar, ela não me encanta. Esse tipo de composição é tão corriqueira que não surpreende mais, contudo, é louvável que a representante britânica não tenha mais de 70 anos ou que seu último sucesso foi no século passado! Molly é um poço de simpatia e aí já temos meio caminho andado para um top-10. Além disso, ela canta muito bem ao vivo e tem uma conexão sincera com as câmeras e com os espectadores.

7 pontos

João Diogo: Finalmente o gigante acordou. O país, que seria esperado que tivesse grandes resultados no ESC devido à sua forte indústria musical que produz estrelas mundiais, fez uma grande escolha este ano. O instrumental é um pouco estranho e a música não encaixa num só estilo mas isto resulta de forma surpreendente. A Molly canta muito bem e mostra ter boa presença de palco. Número 2 do meu top e não ficaria surpreso se fosse Londres 2015.

12 pontos

Nelson Costa: A canção das crianças do universo dá-me a ideia que foi uma escolha “last minute” da BBC, pois não se vê aqui originalidade, criatividade, ousadia ou divertimento sequer. Valha-nos as capacidades vocais da intérprete. Trata-se de uma balada pop que, se fosse cantada em português, estou em crer que passaria completamente ao lado dos telespetadores.

5 pontos

Patrícia Gargaté: Este é outro tema que não imagino como vencedor, mas admito que tem algumas hipóteses... É um tema bastante orelhudo e com capacidade para ir longe... ou para se perder. Veremos.

10 pontos

Paulo Morais: Sem ver a cantora, ouvindo só a canção gosto desta aposta é uma canção bem cantada e com boa sonoridade; vendo a Molly a coisa muda de figura, a cantora não sei porquê, mas transmite-me más energias, tem ar de superioridade e de não ser muito acessível, diria até um ar maléfico…

7 pontos

Pedro Sá: Duvido que vá ser esta a vencedora. Ela de carisma tem próximo de zero. Canção apenas razoável.

6 pontos

Rogério Berrucho: O melhor dos finalistas apurados automaticamente. Molly é segura, tem uma voz ligeiramente nasalada que encaixa na perfeição no tema “Children of the Universe”, uma canção forte que nos leva para os momentos de ouro do Reino Unido na Eurovisão com um toque de modernidade.

10 pontos

Sânio Silva: Mesmo tendo sido criada especialmente para o Eurovision, é uma canção que tem um perfil bem diferente do que é tipicamente visto no festival. É um brit-pop que mistura vários elementos interessantes no arranjo, tem um coro impactante que faz o ouvinte querer gritar junto “power to the people”, um refrão memorável, e tudo isso é liderado pelo vocal distinto da talentosa Molly. Há potencial para um show fantástico, e a vitória pode estar muito próxima dos britânicos esse ano.

12 pontos

Total: 87 pontos


Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.

2 comentários:

  1. Pessoal, "children" tanto significa crianças como filhos, depende do contexto. Neste caso filhos faz mais sentido. Filhos do universo, porque a Molly já não é criança. Bem fraca esta proposta, por sinal.

    ResponderEliminar
  2. Obrigada UK por ñ teres ido ao Lar da 3ª idade buscar a Molly xD

    Não vou dizer que isto é a máxima das "perfeições musicais" mas é uma grande evolução para um pais que andava bem perdido no ESC...AH e não acho isto nada Sueco.
    Deve dar Top10.

    Bom mas se o Basim lembra o Bruno Mars ñ sei pq nunca mencionam a Molly como um clonezinho da Lorde!

    ResponderEliminar