Olhares sobre o ESC2014: Malta

 

Intérprete(s): Firelight

Canção: Coming Home

André Moreira: "Coming Home" tem um toque americano complementado ao classicismo maltês. A proposta de Malta é realmente pertinente e não creio de todo que seja uma música que se deva menosprezar. Tem imenso potencial para brilhar em Copenhaga. Aguardo uma performance impactante e emocionante! Gosto muito de ver países a arriscarem em estilos não tão convencionais. Merece passar à final e nessa tudo dependerá do quão impactante for a performance! 

7 pontos

Eurico Alves: Confesso que isto não me aquece nem me arrefece; parece-me até um pouco banal… É pena porque não me admirava nada que Malta passasse à final.

3 pontos

Fabiana Silva: Pela terceira vez consecutiva, Malta foi uma surpresa positiva! "Coming home" é um excelente exemplo de como você pode ser fiel ao seu estilo e, ao mesmo tempo, ser comercial e agradável. A canção é diferente do que se espera de uma proposta eurovisiva, contudo ela tem uma composição bem construída, uma produção profissional, interpretes experientes e uma ótima presença no palco. Provavelmente veremos os malteses na final, ainda que o resultado final não será tão bom quanto o de 2013. PS: Finalmente os irmãos Micallef conseguiram chegar ao Eurovision!

8 pontos

João Diogo: Mais uma música folk com toques country. Este género está na moda no ESC, ainda que os resultados obtidos não sejam sempre satisfatórios. Gosto da proposta maltesa: soa muito bem, é alegre, é cantada por duas boas vozes e tem um refrão facilmente decorável. Vai-se debater diretamente com a proposta suíça. Abrir a semifinal não vai abonar a seu favor.

6 pontos

Nelson Costa: Malta já viveu melhores dias nos eventos eurovisivos e, depois de uma vitória no Junior, esperava que a pequena república se aplicasse mais. Mas, infelizmente, isso não aconteceu desta vez. A voz do intérprete masculino tem carisma, mas a voz feminina não encaixa no tema, bem pelo contrário. Talvez erro de casting. A canção até começa benzinho mas tem um final de fugir. Espero que procedam a alterações até Copenhaga. A sorte de Malta poderá vir a ser a semifinal 2 que é, francamente, inferior à 1.ª e, ainda por cima, com menos uma canção.

4 pontos

Patrícia Gargaté: Esta é daquelas músicas que me faz pensar “pois é, isto também vai ao ESC”. É completamente esquecível, não entretém e deixa aquele gostinho a pouco. Resumindo: Por mim, voltam mesmo a casa… e rápido, se é que me entendem.

5 pontos

Paulo Morais: A abertura da Semi 2 cabe a Malta e este ano apresenta mais uma canção bonitinha, bem feitinha e tipo dieta, bem típico deste país. A mim não me aquece, nem me arrefece, como muitas outras que esta ilha já levou. Ainda não será desta que gastarei um cêntimo para votar na sua proposta…

4 pontos

Pedro Sá: Mumford & Sons, pois claro. Talvez a maior favorita à vitória por muito que não apareça como tal. A bridge, contudo, é muito fraquinha.

3 pontos

Rogério Berrucho: Os Firelight pensaram: ‘vamos lá arranjar um tema que tenha a ver com toda a Europa, que apele a todos’; e nasceu “Coming Home”, uma canção que apela ao sentimentalismo dos europeus em pós-guerra. Mas felizmente, a Europa não está em pós-guerra e a mensagem pode ser entendida como prepotente e preocupada apenas em pontos. Mas até posso estar enganado, talvez… A música é um uptempo arrockalhado que até se ouve, mas não tem nada de especial, nada que prenda, pelo menos a mim.

3 pontos

Sânio Silva: É uma proposta bastante interessante, inspirada em artistas de sucesso da atualidade como Mumfords & Sons. A canção em si não é nenhuma obra de arte, mas é bastante agradável e bem produzida. O instrumental e as ótimas vozes devem conquistar muitos votos. Pode ser um forte concorrente a uma vaga na final, mas não deve ameaçar outros candidatos durante a final.

6 pontos

Total: 49 pontos

Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.