Olhares sobre o ESC2014: Bélgica

Intérprete(s): Axel Hirsoux
Canção: Mother


André Moreira: Com palavras fáceis, uma mensagem fácil e tão sincera não há como ficar indiferente. A melodia é realmente simples mas a composição está bem pensada. Uma balada realmente potente na voz imprevisível e comovente de Alex Hirsoux. A simplicidade da performance, o tom dramático e a letra facilmente entendida tornam a aposta da Bélgica um tanto especial. Por mim é merecedora da grande final mas não muito mais que 15º-20º lugar. 

6 pontos
  
Eurico Alves: Compreendo que muitos achem que aqui há muita qualidade (que há) aliada a uma grande voz. A mim parece-me tudo muito exagerado e chega a cansar-me. Considero a participação da Bélgica uma incógnita este ano. Eu não gosto, mas são gostos…

1 ponto

Fabiana Silva: Tenho um pouco de sono ouvindo "Mother", mas é inegável o poder vocal e o carisma de Axel Hirsoux. Como canta o rapaz!!! Ele também sabe transmitir muita emoção através de sua voz, controlando bem graves e agudos, falsetes, volume... A letra da canção é o extremo do clichê - tem tudo que uma canção sobre mãe deve ter: a mãe é protetora, a mãe é superior, a mãe anima, a mãe ajuda, a mãe protege, etc. Entendo que a Bélgica esteja tão bem colocada nas casas de apostas, mas não pela música em si, mas pelo que o intérprete fez com ela no palco.

7 pontos

João Diogo: Sublime, do início ao fim. O Axel tem uma interpretação fantástica e a letra é muito tocante. A apresentação deve manter-se simplista, apenas com o Axel, a dançarina (que deve ser de alguma idade para encarar a personagem de mãe) e talvez um pianista. O jogo de luzes vai ser muito importante. Temo que passe algo despercebida entre algumas baladas que conquistam mais à 1ª audição. Por isso, a Bélgica tem de se destacar seguindo a via que enunciei em cima. Alguns irão achar isto extremamente secante.

8 pontos

Nelson Costa: “Mother” presta homenagem a todas as mães, avós e mulheres do mundo. É um tributo tocante vindo de um cantor talentoso, que está realmente a cantar do coração. A mensagem passa para o espetador, por isso, sou de opinião que irá atingir o top dos tops deste festival. Falta, contudo, mais “soul” na sua voz e  mais originalidade na melodia! Olhando para o tema da canção e para este tributo às mães, não posso deixar de comparar a canção com o mesmo título que representou a Rússia em 2009 (“Mamo”, em russo), esta sim ainda hoje uma das mais marcantes de sempre da Eurovisão.

8 pontos

Patrícia Gargaté: É a canção mais emocional a concurso. Apesar de a adorar tenho consciência que não é do agrado de todos, o que pode prejudicar o resultado para a Bélgica. Uma não passagem à final seria mais que injusto mas sim um absurdo, dada a qualidade das canções no seu todo.

12 pontos

Paulo Morais: Gosto da voz do cantor, mas já do hino à mãe nem por isso... acho dramático demais e choradinho. O cantor merecia uma canção melhor, a sua excelente voz vai muito certamente ficar na Semi, caso todas as mães estejam distraídas quando ele atuar, se por outro lado elas perceberem a mensagem e ficarem todas babadas então uma boa classificação espera este país…mas cheira-me a flop…

4 pontos

Pedro Sá: Eu sou suspeito porque o compositor é EL RAFA. E bem, eu gosto. Mas também não ficarei muito surpreendido se isto for um flop daqueles épicos porque visualmente...é mauzinho.

4 pontos

Rogério Berrucho: É indiscutível que Axel Hirsoux tem uma excelente voz, mas a canção, aquela balada sensaborona sobre a mãezinha, faz com que o cantor seja mal aproveitado. É possível que uma versão alterada e uma envolvente na atuação possa salvar a coisa, mas não acredito muito. Mas às vezes há surpresas…

2 pontos

Sânio Silva: A letra trata de uma temática que poucos vão achar interessante, mas isso não deve comprometer as chances dessa fantástica candidatura. “Mother” é uma balada muito emocionante, interpretada com muito profissionalismo por Axel, e a dançarina na apresentação do Eurosong foi um ótimo elemento de palco. É realmente uma boa canção, mas o importante aqui é a belíssima voz de Axel, que pode muito bem ser levar a Bélgica para o top 3 e ser a grande surpresa dessa edição, assim como Chiara foi em 1998.

12 pontos

Total: 64 pontos


Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.

5 comentários:

  1. É óbvio que a presença física do intérprete não é a melhor mas também a maltesa Chiara não primava pela elegância e no entanto teve boas classificações no ESC quase ganhando nas 2 primeiras aparições. A música é belíssima, o tema, enfim, é mesmo para apelar aos corações sentimentais mas a mim o que me comove é a sinceridade que ele põe nas palavras que canta e bem. Seria uma surpresa do tamanho do mundo se este Axel não fosse apurado para a etapa seguinte e aí veremos, ganhar talvez não seja fácil, até porque a juventude que vota não me parece que esteja muito virada para emoções fortes desta natureza. Dos tema analisados até agora só 2 estão no meu top 10, a Rússia no 1º lugar e a Bélgica precisamente no 10º.

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  2. Não dá para ouvir repetidamente esta música: é deprimente, ao longo do dia. Sentimentos baratos, batida sentimental para uma dança slow... uns sons de garganta em nó... e pode ser como a Noruega em 2004: 4° lugar!

    7 pts.

    Rui Neiva

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  3. claro a música nem é feia mas para mim é uma música é um bocado assustadora e tudo (não gosto a de portugal é melhor)

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  4. Portanto, Moreira, não é impactante? É isso que queres dizer?

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  5. Isto é uma lamechisse pegada, la etra é primitiva, o mau gosto inqualificável. É o tipo de canção que dá mau nome ao ESC e as mãezinhas por esse mundo mereciam uma homenagem melhor. É por causa de tantos portugueses gostarem deste tipo de lixo que nunca vamos levar nada de jeito à eurovisão, bastava termos uma proposta assim no FdC ficava logo tudo babado. Provavelmente é o único país com uma proposta pior que a nossa, lol. Sinistro a todos os níveis.

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