Olhares sobre o ESC2013: Bélgica

Intérprete(s): Roberto Bellarosa
Tema: Love Kills

Eurico Alves:Uma balada igual a tantas outras que acaba por entrar pelo caminho da construção básica, perfeitamente previsível e que me dá ainda mais vontade de a esquecer depois de ver a falta de jeito que o intérprete tem. Bélgica na final? Humm, não me parece... Ainda assim há piores por isso:

1 ponto

Fabiana Silva: A melhor coisa que posso dizer de "Love kills" é: valeu o esforço, Roberto! Não vejo nada de muito positivo em uma música tão clichê, com um inglês tão deficitário, vocal mediano e com quilos de maquiagem inúteis. A Bélgica pretende um dia repetir o resultado de Tom Dice no Eurovision, mas não será com um electropop pré-fabricado interpretado por alguém que não parece confortável com esse tipo de canção. Pelo menos, sua versão final ficou um pouco mais moderna e comercial, mas ainda há muito o que se arrumar, principalmente na performance ao vivo - o interprete não é dos mais carismáticos e deixa a desejar em presença de palco.

1 ponto

Guilherme Santos: A canção da Bélgica está, definitivamente, na minha lista de preferências. Trata-se de uma canção, na minha opinião, que vingaria lindamente fora dos "muros" da Eurovisão. Eu compraria este tema sem qualquer problema... entra facilmente no ouvido e a música é de facto muito "boa onda".

12 pontos

João Carvalho: A música em si é bastante comercial e, em algumas partes, faz lembrar até "One Republic". É, portanto, de ouvido fácil, porém não traz muito de novo. Estou um pouco de pé atrás com a performance ao vivo que esta música poderá ter. Por fim, acho que o "dubstep" ali no meio não resulta muito bem.

4 pontos

João Diogo: Esta música melhorou imenso com os retoques que recebeu. O refrão é facilmente decorável, o que é um ponto a favor. No entanto, acho que deveria ter um ponto alto pois está demasiado linear. A capacidade vocal do Roberto Bellarosa não deveria ser um problema, tendo em conta que ganhou um concurso de talentos, mas tenho algumas dúvidas de como irá correr a prestação no ESC.

4 pontos

Nuno Carrilho: Má aposta da Bélgica, que vai resultar novamente num dos últimos lugares da semifinal! O Roberto não canta mal, mas também não é um dos melhores cantores do certame, além de que a pronúncia nalgumas ocasiões deixa muito a desejar. A música é sempre mais do mesmo e de tão repetitiva torna-se enfadonha. Uma das apostas mais fracas do ano!

4 pontos

Patrícia Gargaté: Esta é daquelas canções que nem sei bem que dizer… Não é má mas também não é um espetáculo. Na minha opinião no meio das outras canções acaba por perder-se um pouco.

5 pontos

Paulo Morais: Love Kills ganhou o passe belga para Malmo. Para mim é uma canção pop banal, cantada em inglês, por um cantor jovem e mais nada. Sem apresentar nada de especial, o seu futuro no certame não será longo. As 3 opções da estranha final nacional radiofónica eram fracas e o Roberto merecia algo melhor. Escolha acertada, opções erradas…paciência, no ano que vem há mais.

4 pontos

Pedro Sá: A cara de parvo ninguém lhe tira. Mas esta versão não tem nada a ver com a primeira. Está muito melhor.

7 pontos

Sânio Silva: Esse é mais um caso de um país que tem ideias completamente equivocadas acerca do Eurovision. Roberto tem uma belíssima voz para baladas, e gravou seu álbum inteiramente em francês, então por que ele vai a Malmö com um pop em inglês? "Love kills" é um pop simples, com arranjo básico, e está muito longe de ser um hit. Não combina muito bem com o vocal de Roberto, e ele chegou até mesmo a ter dificuldade em pronunciar as palavras. Acreditar que inglês e pop seriam a parte da formula para o sucesso no festival condenou a Bélgica a acompanhar o Chipre no fundo da tabela na semi final. 

1 ponto

Total: 43 pontos

Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.